sexta-feira, 27 de novembro de 2009

FINALMENTE…!

FINALMENTE…!

Era minha intenção terminar hoje a ligação ao jornal Verdadeiro Olhar, enquanto cronista de opinião, onde quinzenalmente escrevo na secção “Olhar (Im)parcial” sobre os mais diversos assuntos do nosso dia-a-dia.
Foi uma ligação de mais de um ano que me deu uma particular satisfação, porque ao longo deste período pude explanar algumas opiniões e considerações, bem como dar a minha visão futura de assuntos do nosso “caderno diário”, enquanto Presidente da Comissão Política do Núcleo Paredes Cidade.
Por isso e nessa condição anterior, quero deixar um agradecimento muito sincero ao jornal, na pessoa do seu director, que então e pessoalmente, me endereçou o convite. Mas como é óbvio, tendo o mesmo sido feito enquanto Presidente do Núcleo, hoje não o sendo por via da suspensão dos meus direitos de militância, entendo que devo terminar essa ligação e naquela condição por imperativos éticos político-partidários.
Não foi um ano fácil. Diria que, quer o País, quer o nosso PSD (sim, porque ainda é e será sempre o meu partido, por muito que isso custe a alguns, felizmente não muitos), não saíram reforçados, ou melhor dizendo, não saíram credibilizados dessas eleições.
Vejamos o exemplo do PSD Paredes. Aquando da criação dos núcleos, o então Presidente da Concelhia do PSD, Celso Ferreira, disse publicamente que o partido tinha a obrigação de ser grato a quem de facto trabalhasse e apresentasse resultados da sua gestão. Não restam dúvidas a ninguém, que o Núcleo Paredes Cidade do PSD por mim presidido até há cerca de 15 dias, fez trabalho, muito e bem feito. Foi um trabalho de base feito junto dos simpatizantes e cidadãos em geral, procurando cativá-los para a causa social-democrata, tendo conseguido durante este período perto de 400 novos militantes, todos eles propostos por mim. Foi também um trabalho de cidadania, ao nível da formação, do desporto e da informação em geral. Foi um trabalho que procurava dimensionar o PSD ao nível que o mesmo merece no Concelho e transformar esta estrutura, de facto, numa das maiores da distrital do Porto do PSD. O trabalho feito não foi em meu benefício próprio ou de alguém em especial, mas sim em benefício do PSD Paredes.
Ora, a gratidão do partido, na pessoa do seu ex. Presidente, foi denunciar ao Conselho de Jurisdição Distrital, factos manipulados e manifestamente falsos, relativos à minha pessoa, num claro impulso de impedir a minha candidatura aos actos eleitorais que se avizinhavam.
Importa aqui registar, que este militante é o mesmo que, há cerca de 5 anos, fomentou uma “rebelião” no PSD Paredes, promovendo diversos actos públicos que culminou com a organização de um jantar público, que curiosamente decorreu no Hotel Zé do Telhado, onde este apresentou formalmente a sua candidatura independente à Câmara Municipal de Paredes, contra a lista do PSD, aí sim, contra tudo o que são Estatutos, Regulamentos e directrizes do Partido. Creio que não houve na altura qualquer denúncia contra o mesmo, ou intenção disso. Hoje, este sente-se no direito de o fazer aos outros.
Mas, a intervenção social não se esgota no PSD. Esgota-se sim, no que concerne à militância político-partidária, porque jamais o serei noutro qualquer partido e porque as minhas raízes são sociais-democratas e disso não abdico. Mas o trabalho de cidadania tem outras fontes por onde pode jorrar e, com mais ou menos dificuldades, esse trabalho vai continuar, em nome do PSD ou em nome dos cidadãos, alguém decidirá.
Permito-me aqui, antes de finalizar, fazer uma pequena correcção à última edição do VO. Ficava bem ao jornal corrigir aquilo que foi um erro seu. Para que se saiba, o José Henriques Soares não perdeu qualquer votação, simplesmente porque não foi a votos. Dizê-lo daquela forma não me atinge a mim, mas tenta minimizar o valor de uma equipa e de um cabeça de lista, que no acto eleitoral do passado dia 14, valorizaram a democracia interna do partido, apesar das inúmeras ilegalidades que ali se cometeram. Mas estes actos “honram” quem os cometeu.
FINALMENTE e terminada esta minha relação com o Verdadeiro Olhar, enquanto Presidente do Núcleo e vinculando de alguma forma essa estrutura, a convite do mesmo, manterei de hoje em diante a participação, mas a título pessoal e vinculando-me a mim próprio e só, nas opiniões que vier a apresentar.

Fiquem bem e até breve,

José Henriques Soares
(jhenriques1964@gmail.com)

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Sexta-feira, 27 de Novembro de 2009

in Olhar (Im)parcial / O Verdadeiro Olhar

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

“FACE OCULTA” OU A FACE VISÍVEL DA NOSSA SOCIEDADE…!

“FACE OCULTA” OU A FACE VISÍVEL DA NOSSA SOCIEDADE…!

Voltamos à vida real. A vida real de um País que sofre e que “chora”. Um País em crise profunda que, ao que tudo indica, estará aí para durar. Um País que “supostamente” vive em Democracia e onde, supostamente, todos podemos expressar livremente as nossas opiniões.
Entretanto, vamo-nos entretendo com notícias de uma tal operação “Face Oculta”. Uma operação da nossa Polícia Judiciária que visa descobrir os meandros de crimes económicos que terão acontecido fruto das ligações perigosas que se estabelecem entre poder público e poder privado, aquilo que normalmente designamos por tráfico de influências. Falo de eventuais pagamento de subornos a funcionários e altos quadros de empresas públicas, com o intuito de determinada ou determinadas empresas privadas serem beneficiadas.
Embora todos tenhamos a noção que, mais ou menos, as coisas funcionam um pouco assim por todo o lado, desde que hajam negócios ou interesses em jogo, no caso que falo, a Polícia Judiciária procurou intervir no sentido de apurar responsabilidades. Esta é a boa notícia. A má notícia é que, como sempre, ninguém será responsável por nada e ninguém sairá daqui penalizado, isto porque no fim de contas fica sempre tudo em águas de bacalhau.

RUI RIO…!
Mas há sempre a excepção. O Sr. Presidente da Câmara Municipal do Porto terá tido em determinado momento informações de que um quadro dirigente do seu Município, terá “pedido” um determinado montante de dinheiro (logo, falamos de um suborno) a uma empresa privada, para esta ser beneficiada num concurso público que estava em curso, cujo dirigente era o presidente do respectivo júri.
É aqui, no meu entender, que este autarca marca a diferença em relação a muitos dos seus pares. Informado que foi do que estava em curso, o autarca telefonou a quem de direito na entidade policial respectiva e algum tempo depois o visado na denúncia estava detido e, com isto, impedido de concretizar um acto que não era mais do que um crime económico.

CONCLUSÃO…!
A verdade que todos sabemos, é que “faces ocultas” haverá muitas por esse País fora. Que muito poucas serão alvo da Polícia Judiciária, porque também (talvez por isso) muito poucas chegarão ao seu conhecimento.
Que a policia faça o seu trabalho, também não duvido. O que eu duvido é que, depois, em sede de justiça, ou seja, com o processo em tribunal, hajam culpados identificados e com penas aplicadas.
Também é verdade que, se todos os autarcas, governantes e responsáveis máximos de empresas públicas, tivessem o comportamento do Dr. Rui Rio, a grande parte destes actos de subornos ou tentativas, não aconteceriam. A questão é que muitas vezes estes são os primeiros a potenciar estes actos (falemos por ex. do caso Freeport), ou muitas outras vezes, tendo conhecimento, procuram colocar o seu guarda-chuva por cima e obstar a que a justiça se faça.
A ver vamos o que desta feita vai acontecer com a dita “Face Oculta”.

Bem ajam e até breve,


José Henriques Soares
Presidente do Núcleo Paredes Cidade do PSD

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Sexta-feira, 13 de Novembro de 2009
in Olhar (Im)parcial / O Verdadeiro Olhar

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

A BEM DA DEMOCRACIA…!

A BEM DA DEMOCRACIA…!

Passado o período eleitoral e validados os resultados obtidos nas urnas por quem de direito, entramos na fase dos actos que designamos por “tomadas de posse”, ou seja, aqueles momentos em que os vencedores assumem formalmente as suas funções. É a altura em que os novos executivos, das Juntas de Freguesia, das Câmaras Municipais e do próprio Governo, assumem a responsabilidade da gestão das suas Freguesias, dos seus Municípios e da Nação, para os próximos quatro anos (esperemos que assim seja), ou não, pelo menos no que diz respeito ao Governo do País.
Ficou uma vez mais provado que, as maiorias absolutas, podem ser um bom modo de governo e que transmite alguma estabilidade ao processo político e de governação, de um País ou de um Concelho, qualquer que ele seja. Mas isto só será assim, se o respectivo governo e líder, praticar os princípios da democracia e de respeito para com todos os outros.
No caso do governo do País, ficou provado que o seu líder não teve essas qualidades. De facto, nos últimos quatro anos, as demonstrações de prepotência, daquilo que popularmente designamos por práticas do “quero, posso e mando”, foram tantas, que houve momentos em que nos questionamos se viveríamos ou não num País democrático há mais de trinta anos. Não foi por acaso que assistimos a momentos de grande contestação social, como há muito não se via.
A BEM DA DEMOCRACIA, foi muito importante o sinal que o eleitorado deu ao não renovar a maioria absoluta ao Eng. Sócrates. Este factor muito importante, irá obrigá-lo a manter a “pele de cordeiro” nos próximos quatro anos ou até onde lhe for possível! Obrigá-lo-á a procurar permanentemente acordos à esquerda e à direita, constituindo-se assim um quadro de negociação e diálogo permanente, visando viabilizar as suas políticas, mas com as naturais cedências à oposição. Isto é coisa que o anterior primeiro-ministro nunca faria e nunca o soube fazer, mas é coisa que o novo primeiro-ministro terá que fazer e saber fazer.
Como os meus amigos sabem, foi hoje, dia 26 de Outubro que o novo governo tomou posse. Nos próximos anos (não sabemos se serão os quatro anos da legislatura), será certamente muito mais interessante do que o foi até agora, assistir por exemplo aos debates na Assembleia da República entre governo e oposição, onde CDS/PP e BE estão claramente reforçados na sua representação parlamentar. Veremos por quantos anos o primeiro-ministro deste País vai conseguir “vestir este facto” que não é à medida dele.

O NOSSO PSD…!
Por aqui parece que vingou o bom-senso. Não era certamente solução, como alguns apregoaram, metermo-nos a toda a pressa num novo processo eleitoral e descurar a discussão do Orçamento de Estado para 2010, que tão importante será para todos nós neste novo figurino, tal como referi atrás.
Assim sendo, julgo que deixar passar este momento de debate do orçamento e depois voltar a reunir o Conselho Nacional do PSD para decidir quando se farão as novas directas, parece uma solução mais oportuna.
Diria para finalizar, que quem vier, que venha por bem, que haja um vencedor e que este consiga alavancar finalmente o PSD para o futuro e colocá-lo novamente na órbita do poder.

Bem ajam e até breve,

José Henriques Soares
Presidente do Núcleo Paredes Cidade do PSD
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Sexta-feira, 30 de Outubro de 2009
in Olhar (Im)parcial / O Verdadeiro Olhar

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

PARA JÁ, CHEGA … DE ELEIÇÕES!

PARA JÁ, CHEGA … DE ELEIÇÕES!

Fechou-se o ciclo. Depois das eleições Europeias e das Legislativas, decorreu no passado Domingo o acto eleitoral referente às eleições Autárquicas.
Quanto às Europeias, o PSD havia saído claramente reforçado na sua moral interna. Venceu as eleições e trouxe à ribalta um nome que pode muito bem vir a ser o futuro líder do partido, refiro-me, claro, ao Dr. Paulo Rangel.
No que diz respeito às Legislativas, o cenário foi muito diferente. Nestas, o nosso PSD foi talvez o grande derrotado da noite. Com uma percentagem de votos a roçar um dos piores momentos eleitorais do nosso partido, os pouco mais de 29% levaram a que saíssemos claramente “chamuscados” do acto eleitoral e a nossa líder bastante enfraquecida (tal como disse em artigo anterior, foram muitos os “tiros nos pés” que o PSD deu).
Falemos então das Autárquicas. Aqui o PSD também não se saiu bem. Apesar de continuar a liderar a ANMP (Associação Nacional de Municípios) e por isso deter a Presidência da maior parte das Câmaras Municipais, valha a verdade que perdemos quase duas dezenas de municípios. Claramente que não é um bom resultado a nível nacional.
No Distrito do Porto e no Vale do Sousa, o PSD esteve bem, na minha perspectiva. Com votações muito boas no Porto e em Vila Nova de Gaia, especialmente aqui, e, no Vale do Sousa, com vitórias expressivas em Paredes e Penafiel (aqui em coligação com o CDS) e uma vitória em Paços de Ferreira, embora mais difícil, do que o esperado. De salientar ainda nesta região, a derrota de Paulo Teixeira e o PSD em Castelo de Paiva, mas, acima de tudo, de salientar a grande vitória do PSD em Felgueiras, embora em coligação com o CDS, afastando Fátima Felgueiras da Presidência. Pelo menos aqui a “justiça” funcionou.

POR CÁ…!

Com disse, em Paredes o PSD obteve um resultado muito bom, com um acréscimo expressivo de votos e a respectiva eleição de mais um vereador.
Toda a oposição saiu derrotada deste acto eleitoral em Paredes. O CDS perdeu o único vereador que detinha no executivo municipal e não correspondeu às expectativas geradas pelo “excelente” resultado obtido nas legislativas. O PS é também perdedor, embora tivesse mantido a sua representação no executivo (3 vereadores). A aposta que fez nestas eleições com intervenção directa de muitos nomes nacionais do partido na campanha eleitoral de Paredes e com o investimento feito na mesma, o resultado ficou aquém daquilo que esperariam. Note-se que o PS obteve menos cerca de 1000 votos do que nas autárquicas de 2005 (quando o candidato foi Ilídio Meireles) e o espectro eleitoral era mais alargado (mais eleitores).
E quando é assim, há que dar o mérito a quem o tem e por isso, o PSD por um lado e o reeleito Presidente da Câmara Celso Ferreira por outro, estão de parabéns, pelo que lhe desejo muito sucesso para o mandato que agora vai ser iniciado.

Bem ajam e até breve,

José Henriques Soares
Presidente do Núcleo Paredes Cidade do PSD
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Sexta-feira, 16 de Outubro de 2009
in Olhar (Im)parcial / O Verdadeiro Olhar

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

O QUE AÍ VEM: UM “NOVO” PRIMEIRO-MINISTRO COM A POLÍTICA VELHA OU UM “VELHO” PRIMEIRO-MINISTRO COM POLÍTICA NOVA…?

O QUE AÍ VEM: UM “NOVO” PRIMEIRO-MINISTRO COM A POLÍTICA VELHA OU UM “VELHO” PRIMEIRO-MINISTRO COM POLÍTICA NOVA…?


Já todos sabemos os resultados das eleições legislativas: Sócrates (e não o PS) acabou por vencer, o CDS-PP ganhou em toda a linha, o BE também (mas não tanto quanto esperaria) e o nosso PSD acabou por perder, talvez, digo eu, porque depois do Conselho Nacional que aprovou aquela lista de deputados, marcamos muitos (demasiados) auto-golos e depois deu no que deu.
O Eng. Sócrates deve neste momento estar a aguardar que o seu telefone toque para ouvir o Sr. Presidente da República indigitá-lo para liderar novo governo, o que me suscita uma dúvida: iremos ter um “novo” primeiro-ministro com a política velha (a dos últimos 4 anos) ou um “velho” primeiro-ministro com políticas e caras novas?
Para começo não me pareceu nada bem. No discurso de vitória, o senhor em causa “insultou” os jornalistas que estavam à sua frente porque queria falar para as pessoas (afastem-se, quero falar para as pessoas!!!), dizia o candidato vencedor. Ora, já todos percebemos que para ele os jornalistas não são pessoas, não são ninguém e pouco barulho, porque senão…! Lembram-se da história do lobo com pele de cordeiro? Eu também.
Com uma Assembleia da República muito mais baralhada em termos de representatividade partidária, o nosso “lobo” terá mais dificuldades em implementar as suas políticas, terá que as discutir e promover acordos. Há para o próximo mandato (se este chegar ao fim da legislatura), 3 questões inadiáveis e urgentes a enfrentar e tentar resolver: o endividamento externo (gravíssimo), o défice e o desemprego.
O meu (nosso) PSD, depois das autárquicas, terá que promover uma reflexão interna profunda para descobrir o seu caminho para o futuro próximo. Sossego e muito trabalho é o que se pede para já e até 11 de Outubro. Depois, a Comissão Política Nacional e o Conselho Nacional do partido deverão analisar os resultados e tomar decisões. Para mim, parece claro que a Dr.ª Manuela Ferreira Leite não terá condições para continuar a liderar o PSD. Não escondo que nomes como Rui Rio ou Paulo Rangel me agradariam para a substituir. A ver vamos. Os militantes pronunciar-se-ão a seu tempo.

POR CÁ…

O PS venceu as legislativas em Paredes, subiu perto de 200 votos. O PSD desceu perto de 620 votos. O CDS-PP com mais cerca de 1700 votos e o BE com mais cerca de 1200 votos é que saíram fortalecidos do acto eleitoral no nosso concelho.
Como todos sabemos, a realidade eleitoral nas legislativas é muito diferente dessa realidade nas autárquicas. Terá que ser aqui a aposta do PSD. Manter e reforçar a maioria absoluta e remeter o PS ao seu lugar de 2001.


Bem hajam e até breve,

O Presidente da CPN Paredes Cidade do PSD

José Henriques Soares
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Sexta-feira, 02 de Outubro de 2009
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sexta-feira, 18 de setembro de 2009

SOCIEDADE PORTUGUESA: PARA ONDE CAMINHAS…?

SOCIEDADE PORTUGUESA: PARA ONDE CAMINHAS…?


Eduardo Cintra Torres, crítico de televisão, dizia recentemente num semanário de expressão nacional que “…o governo está a tentar fazer de Portugal uma pseudo-democracia como a Rússia de Putin ou a Venezuela de Hugo Chávez. Fizeram censura de tipo fascista ao noticiário mais crítico contra o poder político…”.
Num artigo que escrevi neste jornal no início do passado mês de Julho (que pode ser consultado em: psdnpcnaimprensa.blogspot.com) que intitulei então de “DO PAÍS DE SÓCRATES AO PAÍS DE CHÁVEZ: QUE DIFERENÇAS?”, entre outros assuntos abordei a questão da vontade e interesse que este governo e o seu primeiro-ministro tinham em “arrumar” com o Jornal Nacional da TVI das sextas e da sua apresentadora Manuela Moura Guedes.
Há data, esta intenção era para ser consumada através da intervenção da PT, que adquiriria a posição da PRISA (empresa espanhola da área da comunicação) na Média Capital e que assim controla a TVI. Contudo e face às inúmeras reacções e acusações ao governo sobre esta tentativa de intervenção indirecta e pouco democrática, este recuou, dizendo que tudo não passava de uma mentira e que era mais uma cabala contra o Eng. Sócrates. Só faltava dizer, que o governo e o seu líder eram admiradores deste noticiário e da sua apresentadora e que lhes desejavam muito sucesso no futuro. Brincalhões!
Ora, cerca de dois meses depois, foi o que se viu. Não sendo possível fazê-lo internamente, os tentáculos estenderam-se até Madrid e, na véspera de o dito jornal reiniciar as suas emissões, o telefone tocou em Carnaxide. Chegou a ordem vinda expressamente da capital espanhola: Não. E, de facto, o Jornal Nacional de Manuela Moura Guedes não foi para o ar.
Muitos foram aqueles que vieram a terreiro defender o governo e dizer que isto era mais uma maquinação para prejudicar o partido do governo nas eleições que se aproximam. Estes são aqueles que gostam de brincar com os cidadãos, senão vejamos. O Jornal Nacional esteve perto de dois meses sem ir para o ar. Começou a ser noticiada a sua reentrada na grelha de programação para a primeira sexta-feira de Setembro, dia 4. Nesta fase, os “coveiros” do jornal só tinham 2 opções: ou nem sequer se iniciava a nova edição deste jornal ou então, depois de iniciado, ainda era muito pior suspendê-lo, isto era politicamente impraticável. A escolha óbvia foi a primeira, não havia nada a fazer.
O Jornal SOL desse fatídico dia 4 de Setembro (quase que era o nosso 11 de Setembro) dizia que “…José Sócrates mostra estar em grande forma …” e mais à frente dizia que “…o animal feroz transformou-se, pois, em fera amansada.”.
E de facto é verdade, este é o melhor de José Sócrates (que podia muito bem ser Chávez), disfarçado e ao seu melhor. Que os Portugueses lhe dêem a vitória no próximo dia 27 de Setembro e todos verão o regresso do “animal feroz” mas já muito pouco ou nada amansado.
Quantos “animais ferozes” com pele mansa haverão hoje em dia por esse País fora, que depois de 11 de Outubro assumirão a sua verdadeira faceta no pleno uso do poder atribuído pelo veredicto popular?


Bem hajam e até breve,

O Presidente da CPN Paredes Cidade do PSD

José Henriques Soares
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Sexta-feira, 18 de Setembro de 2009
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sexta-feira, 4 de setembro de 2009

AS “DIABRURAS” DE SÓCRATES E DO PS…!

AS “DIABRURAS” DE SÓCRATES E DO PS…!


Fomos confrontados ontem com a promulgação do novo Código Contributivo por parte do Sr. Presidente da República, Dr. Cavaco Silva, mas que trazia associado a esse acto uma nota de imprensa onde o Presidente levantava algumas dúvidas ou questões sobre a coerência do documento.
Trata-se de um diploma que havia sido votado favoravelmente na Assembleia da República pela maioria socialista.
De facto, este código agora promulgado é penalizador para o comum dos cidadãos e tem por fim apenas a tentativa de aumentar as receitas a todo o custo, senão vejamos:

1- Quem tem a sua situação profissional estável (contracto de trabalho sem termo) passa a descontar menos (1%), enquanto que aqueles que têm vínculo precário passam a descontar mais (3%);
2- Todos os rendimentos passam a fazer parte da base de descontos, incluindo agora os valores referentes a despesas de representação, viagens de negócios e outras que antes não entravam para essa contabilidade, etc.;
3- As instituições de solidariedade social também vão começar a ser alvo de descontos no que diz aos seus profissionais, o que até agora não acontecia;

Se associarmos à “coragem” que o governo tem em querer que este diploma entre em vigor, devidamente mascarado para tentar enganar o “Zé Povinho”, a vergonha que foi a renovação do contracto de exploração do terminal do Porto de Lisboa por mais 25 anos, negócio que o próprio Tribunal de Contas definiu como ruinoso para o erário público, negócio esse celebrado com uma empresa do universo Mota/Engil (lembram-se do Eng. Jorge Coelho, ex-ministro socialista que é presidente do Conselho de Administração deste grupo privado?), podemos dizer que se tratam de dois dos momentos mais recentes que atestam da incapacidade e da malandrice socialista, que eu defino como “diabruras” de José Sócrates.

POR CÁ…

Faltam pouco mais de 3 semanas para as eleições legislativas e pouco mais de 1 mês para as eleições autárquicas, eleições em que, todos nós sociais-democratas, queremos vencer e convencer. E só atingindo este objectivo de vencer e convencer, poderemos dizer que o objectivo foi atingido.
Se há 15 dias enalteci aqui o “património” humano que os candidatos às Assembleias de Freguesia do PSD são para o nosso partido e o valor que são e foram para as suas populações, hoje devo fazê-lo em relação àqueles que serão os nossos novos “bravos” para a conquistas das suas Juntas de Freguesia.
Evoco hoje o nome dos novos candidatos do PSD às diferentes Juntas de Freguesia, aqueles que saberão defender os valores da social democracia, como são Conceição Rosendo em Baltar, José Silva em Bitarães, José Paulo em Gondalães, António Nunes na Madalena e Adriano Campos em Rebordosa. Todos são merecedores da nossa simpatia e do nosso apoio. O que eu lhes desejo também no plano político é a vitória no próximo dia 11 de Outubro.


Bem hajam e até breve,

O Presidente da CPN Paredes Cidade do PSD

José Henriques Soares
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Sexta-feira, 04 de Setembro de 2009
in Olhar (Im)parcial / O Verdadeiro Olhar