QUESTÕES DE SAÚDE…DOS PORTUGUESES!
Comemorou-se na passada quarta-feira, dia 31 de Março, o Dia Nacional do Doente com AVC. Para comemorar esta data, a Câmara Municipal de Paredes associou-se à Sociedade Portuguesa do Acidente Vascular Cerebral, à CESPU, ao Hospital da Misericórdia, ao Laboratório Dr. Carlos Torres e à Faculdade de Ciências, Nutrição e Alimentação das Universidade do Porto, tendo sido efectuados durante esse dia, nas instalações dos Bombeiros Voluntários de Paredes, uma série de rastreios gratuitos e uma sessão pública sobre a temática.
Esta iniciativa, de grande relevância para a sociedade civil diga-se de passagem, permitiu-me voltar aos assuntos de saúde, que em artigo anterior trouxe a este espaço de opinião.
Durante muitos anos, em muitos locais que frequentei e fui ouvinte, mesmo em espaços de debate interno do nosso partido, o PSD, ouvi a mesma “lenga-lenga” de sempre, que no nosso País havia médicos a mais. Eu sempre afirmei o contrário. Fui algumas vezes incompreendido quando o dizia. O meu raciocínio de cidadão atento, mas não conhecedor de todos os dados, partia de algumas premissas básicas mas de extrema importância para o cidadão comum: pessoas com longas horas de espera para serem atendidas em Centros de Saúde e Hospitais, queixas contínuas de falta de médicos em muitas regiões do País (porque será que em Lisboa, Porto e Coimbra, não?), contratação de médicos das mais diversas nacionalidades para prestarem serviço nos nossos Centros de Saúde e Hospitais, enfim. Então, estes dados não são um sintoma de que de facto não temos médicos suficientes? Eu acho que sim. Porque insistem em manter a limitação de vagas nesta área de formação? Certamente porque interessa a alguém.
Finalmente e de alguns meses a esta parte, o bom senso político instalou-se na questão em apreço. Quer o Governo, quer o Presidente da República, assumiram que temos efectivamente falta de médicos e que urge fazer algo. A Ministra da Saúde lançou a ideia de recrutar para o nosso Sistema Nacional de Saúde mais médicos estrangeiros e levantou também a hipótese de contratar médicos já reformados para suprir as necessidades. Porquê? Não é mais simples e mais útil ao País e aos nossos jovens permitir que se formem mais médicos anualmente? Conheço muitos que gostariam de se formar em medicina, mas porque mantemos políticas conservadoras e corporativas, estes são desviados para outras áreas de formação e depois …contratam médicos ao estrangeiro ou já reformados. Julgo que os Portugueses merecem mais respeito, da parte de quem gere a nossa saúde.
POR CÁ…
Finalmente houve “fumo branco” no PS Paredes. Foi apresentado oficialmente o candidato socialista à Câmara. Decisão respeitável por quem (leia-se órgão) de direito, concerteza. Contudo, politicamente “indecifrável” para os PAREDENSES. Até eu, não enquanto militante do PSD, mas como mero cidadão, encontraria em Paredes um qualquer ilustre cidadão que poderia trazer mais valias caseiras ao próximo acto eleitoral autárquico. Apesar de tudo, que o candidato seja bem-vindo à “casa paredense” e ao sufrágio do próximo Outono.
Comemorou-se na passada quarta-feira, dia 31 de Março, o Dia Nacional do Doente com AVC. Para comemorar esta data, a Câmara Municipal de Paredes associou-se à Sociedade Portuguesa do Acidente Vascular Cerebral, à CESPU, ao Hospital da Misericórdia, ao Laboratório Dr. Carlos Torres e à Faculdade de Ciências, Nutrição e Alimentação das Universidade do Porto, tendo sido efectuados durante esse dia, nas instalações dos Bombeiros Voluntários de Paredes, uma série de rastreios gratuitos e uma sessão pública sobre a temática.
Esta iniciativa, de grande relevância para a sociedade civil diga-se de passagem, permitiu-me voltar aos assuntos de saúde, que em artigo anterior trouxe a este espaço de opinião.
Durante muitos anos, em muitos locais que frequentei e fui ouvinte, mesmo em espaços de debate interno do nosso partido, o PSD, ouvi a mesma “lenga-lenga” de sempre, que no nosso País havia médicos a mais. Eu sempre afirmei o contrário. Fui algumas vezes incompreendido quando o dizia. O meu raciocínio de cidadão atento, mas não conhecedor de todos os dados, partia de algumas premissas básicas mas de extrema importância para o cidadão comum: pessoas com longas horas de espera para serem atendidas em Centros de Saúde e Hospitais, queixas contínuas de falta de médicos em muitas regiões do País (porque será que em Lisboa, Porto e Coimbra, não?), contratação de médicos das mais diversas nacionalidades para prestarem serviço nos nossos Centros de Saúde e Hospitais, enfim. Então, estes dados não são um sintoma de que de facto não temos médicos suficientes? Eu acho que sim. Porque insistem em manter a limitação de vagas nesta área de formação? Certamente porque interessa a alguém.
Finalmente e de alguns meses a esta parte, o bom senso político instalou-se na questão em apreço. Quer o Governo, quer o Presidente da República, assumiram que temos efectivamente falta de médicos e que urge fazer algo. A Ministra da Saúde lançou a ideia de recrutar para o nosso Sistema Nacional de Saúde mais médicos estrangeiros e levantou também a hipótese de contratar médicos já reformados para suprir as necessidades. Porquê? Não é mais simples e mais útil ao País e aos nossos jovens permitir que se formem mais médicos anualmente? Conheço muitos que gostariam de se formar em medicina, mas porque mantemos políticas conservadoras e corporativas, estes são desviados para outras áreas de formação e depois …contratam médicos ao estrangeiro ou já reformados. Julgo que os Portugueses merecem mais respeito, da parte de quem gere a nossa saúde.
POR CÁ…
Finalmente houve “fumo branco” no PS Paredes. Foi apresentado oficialmente o candidato socialista à Câmara. Decisão respeitável por quem (leia-se órgão) de direito, concerteza. Contudo, politicamente “indecifrável” para os PAREDENSES. Até eu, não enquanto militante do PSD, mas como mero cidadão, encontraria em Paredes um qualquer ilustre cidadão que poderia trazer mais valias caseiras ao próximo acto eleitoral autárquico. Apesar de tudo, que o candidato seja bem-vindo à “casa paredense” e ao sufrágio do próximo Outono.
Bem hajam e até breve,
O Presidente da CPN Paredes Cidade do PSD
José Henriques Soares
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Sexta-feira, 03 de Abril de 2009
In Olhar (Im)parcial / O Verdadeiro Olhar
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