sábado, 21 de março de 2009

DE JUSTIÇA SE FALA: a do próprio sistema Judicial e a do sistema Político.

DE JUSTIÇA SE FALA: a do próprio sistema Judicial e a do sistema Político.

As coisas não estão fáceis para os Portugueses. Mas parece que estão assim em todo o lado (diria que, em quase todo o lado, porque para Países com Angola as coisas até vão de vento em popa). Sabendo nós então, que cá, por terras lusas, muita coisa vai mal, eu já disse e volto a dizer que o grande problema está no sistema judicial e na justiça em si Este é para mim o grande “cancro” da nossa sociedade, uma sociedade onde ninguém confia em ninguém, nem no próprio Estado e nas instituições que o representam.

… a do próprio sistema judicial!
São muitos casos. Casos a mais para a nossa compreensão. Em Portugal a corrupção é vista como um acto de esperteza e meros actos de cidadania são vistos com um crime. Como dizia o Jornalista Mário Crespo, a justiça bem investigada cai fora de prazo e deita-se fora (quantos exemplos poderíamos dar disto mesmo) e a apanhada em flagrante custa cinco mil euros. Ao invés, no Carnaval passado tivemos dois exemplos em que a justiça funcionou e bem rápido: em Torres Vedras, alguém que se queixou ao Ministério Público de que no corso carnavalesco seguia um “Magalhães” com imagens de mulheres nuas e de pronto essa justiça proibiu a sua circulação; por outro lado, numa feira do livro em Braga, alguém que se sentiu incomodado com a capa de um livro que expunha o corpo de uma mulher nua, dirigiu-se às autoridades e, bem depressa, os livros foram apreendidos. Então, a justiça funciona ou não? É célere ou não? E que justiça é esta, a que funciona? E que justiça é aquela, a que não funciona? Todos nós sabemos que tudo depende de quem são os alvos, ou de quem está em causa. É que, apesar de todos nós estarmos a ver tudo, alguém acha que não vemos nada e nada vai acontecer.

…a do sistema político!
Não sou propriamente fã do militante do PS, Dr. Manuel Alegre. Respeito-o acima de tudo. É um cidadão de referência deste país, que tem direito às suas opiniões e posições. O que não fica bem a este Partido Socialista (que de socialista tem muito pouco), é a “corte de guardiões” que saíram em defesa do líder e da manutenção do poder a todo o custo, nomeadamente o Dr. José Lello e Dr. Santos Silva. Até mesmo os militantes dos partidos podem perder os sonhos, mas não as ideologias, com isto digo que não foi o Dr. Alegre que mudou de ideologia, foi o partido (leia-se PS) que mudou. Na minha perspectiva, são estes Lellos, Augustos, Santos e Silvas, que gravitam à volta do poder, que tudo fazem e tudo aceitam para servir, gente que só quer agradar. São estes que deturpam tudo aquilo que a política tem de bom. Infelizmente há-os em todo o lado.

…por cá!
O PSD tem “costas” largas. O nosso partido é tão grande, mas tão grande, que todos nós cabemos lá dentro. É um partido que deve aceitar a liberdade de expressão, seja para criticar os adversários, ou para criticar os seus próprios militantes. O curso político continuará e como diz o ditado popular “o azeite vem sempre à tona”, ou seja, a verdade prevalecerá sempre. Um dia a história dir-nos-á quem quis o bem para o PSD Paredes ou quem quis o seu prejuízo, quem trabalhou e se empenhou em prol deste nosso grande partido, ou quem simplesmente tentou aproveitar algumas marés.
A verdade, é que de justiça não reza a história. A ver vamos.
Bem hajam e até breve,
O Presidente da CPN Paredes Cidade do PSD
José Henriques Soares
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Sexta-feira, 20 de Março de 2009
In Olhar (Im)parcial / O Verdadeiro Olhar

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