sábado, 30 de maio de 2009

CRISE MUNDIAL VS. CRISE LOCAL, ENFIM!

CRISE MUNDIAL VS. CRISE LOCAL, ENFIM!

Acabei de assistir a duas intervenções muito interessantes sobre a actual crise que vivemos (uma crise global) e que se iniciou algures em 2007 e ainda não terminou.
Uma dessas apresentações foi da responsabilidade do Dr. Miguel Frasquilho, ex. Secretário de Estado do Tesouro e actual deputado à Assembleia da República pelo PSD, diria que um potencial Ministro das Finanças num eventual governo do nosso partido. Este explicou em pormenor e cronologicamente a dinâmica da crise, as instituições (nomeadamente financeiras) que afectou e as implicações que tiveram e continuarão a ter na economia global.
No inicio da apresentação, foi dito que houve quem dissesse por aí que, ainda bem que esta crise veio e nesta altura. No comentário/questão que teci sobre a matéria em apreço disse que, em certa medida, devemos dar GRAÇAS A DEUS por esta crise ter chegado agora. E porquê? Durante anos a fio, assistimos consecutivamente a conferências de imprensa das diferentes instituições bancárias a apresentarem resultados altamente positivos e lucros de milhões. Parecia quase um campeonato, a ver aquele que mais lucro apresentava, contabilisticamente pelo menos.
Os cidadãos, “enganados” por esta engenharia contabilística iam comprando mais umas acções e a troco de alguns euros anuais de dividendos, a malta andava satisfeita. Entretanto haviam sinais, tais como um administrador bancário que sai em ruptura com a instituição e traz milhões de indemnização e uma reforma choruda vitalícia, ou um outro responsável que decide perdoar uma dívida ao seu banco, de milhões de euros, por parte de uma empresa onde supostamente o seu filho tem interesses, ou um presidente de um banco privado de pequena dimensão que viajava em avião privado, certamente pago pela entidade, ou o presidente do Banco de Portugal que apesar de ser um dos mais pequenos da zona euro, é o 3º mais bem pago, bem, etc., etc., etc.
É por tudo aquilo que vinha acontecendo e por todos estes (e muitos outros) sinais de desrespeito pelos cidadãos e daquilo a que eu chamei de “não ética” no desempenho de funções, que eu digo GRAÇAS A DEUS por a crise chegar agora. E se tivesse chegado mais tarde? Naturalmente que isto tem que ser lido com a sensibilidade politica necessária para perceber que eu também não queria, nem quero, empresas a fechar, aumento de desemprego, etc.

POR CÁ…
No plenário do passado Sábado do PSD Paredes, foi ratificado por unanimidade o nome do candidato à Câmara de Paredes, o actual Presidente Dr. Celso Ferreira. Deu-se assim cumprimento aos estatutos do partido, validando a solução óbvia e natural de continuidade do trabalho efectuado até agora.
O PSD é em Paredes, tal como a nível Nacional, um partido de poder. O nosso concelho é ideologicamente social-democrata. Assim sendo, eu, entendo que temos de ter um discurso de concórdia, de apaziguamento e virado para o futuro. Não devemos responder a ataques pessoais, ou permitir a pessoalização das questões, tem de ser um discurso superior a estas tricas. Tem de ser um discurso virado para os cidadãos e valorizá-los acima de tudo o resto. É o que eu acho.

Bem hajam e até breve,

O Presidente da CPN Paredes Cidade do PSD

José Henriques Soares
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Sexta-feira, 29 de Maio de 2009
In Olhar (Im)parcial / O Verdadeiro Olhar

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