sexta-feira, 1 de maio de 2009

AS CAUSAS SOCIAIS – PARTE 2!

AS CAUSAS SOCIAIS – PARTE 2!

No meu artigo de opinião que intitulei por “AS CAUSAS SOCIAIS – PORQUE È NATAL?” da última edição de 2008 deste jornal (vésperas de Ano Novo), falei sobre questões sociais associadas à crise que se instalou no País.
Fi-lo num momento em que já sabíamos das grandes e graves consequências da crise internacional sobre o nosso País e sobre o nosso Povo, aliás, escrevi na altura que se tratava da maior crise económica, financeira e social desde a recessão da década de 30.
Defendi então que o Estado e as Autarquias (e demais entidades públicas) deveriam ponderar melhor os seus investimentos, abdicando ou atrasando alguns deles, em nome de uma maior protecção e apoio às pessoas, procurando encontrar políticas sociais que sejam capazes de ajudar os mais afectados pela crise (como por ex. aqueles que ficaram no desemprego por encerramento dos seus locais de trabalho).
Volto agora a esta questão, porque a situação tem vindo a deteriorar-se. Não há qualquer sinal de melhoria da “saúde” da economia. Antes pelo contrário. Cá para mim, o ano de 2010 será “o ano zero” da crise, será aquele em que os Portugueses (pessoas, pequenas e médias empresas, autarquias, etc., etc., etc.) mais serão afectados. Entendo, contudo, que deverá haver algum cuidado na atribuição dos apoios sociais.
Enquadra-se aqui a questão do Rendimento Social de Inserção. Este apoio social foi criado em 1997 pelo governo de António Guterres e era designado então por Rendimento Mínimo Garantido.
Este é o exemplo de apoio social que, tendo-o como positivo, deverá ser atribuído considerando algumas contrapartidas de quem o recebe. Porquê que quem recebe o RSI não tem de prestar serviço cívico à sociedade? A tempo inteiro ou a tempo parcial? Então não é a sociedade (as pessoas em geral) que contribui para esse rendimento através dos seus impostos? É. Logo, se assim é, a prestação do serviço cívico impunha-se. Seja através das Juntas de Freguesia, dos Municípios ou de outros quaisquer serviços do Estado, eu defendo esta solução, a bem da “sanidade” da sociedade e de algum rigor social.

POR CÁ…
Aproximam-se três actos eleitorais e respectivas campanhas políticas. Temos particular interesse pela campanha autárquica, que é aquela que nos vai tocar mais. Gostava de assistir a uma campanha em que as pessoas fossem as “peças centrais”, as “coisas importantes”. Gostaria de assistir a uma campanha eleitoral e, atrevo-me a acrescentar, uma campanha social.

Aproveito este espaço para convidar todos os interessados a participar na conferência “MOBILIDADE – OS DEGRAUS DA INDIFERENÇA”, mais uma iniciativa do NÚCLEO PAREDES CIDADE, desta feita em parceria com a Associação Portuguesa de Deficientes, que decorrerá no próximo dia 30, quinta-feira, a partir das 20:30h, no Paredes Hotel.


Bem hajam e até breve,

O Presidente da CPN Paredes Cidade do PSD

José Henriques Soares
.............................................................................................................................................................
Sexta-feira, 01 de Maio de 2009
In Olhar (Im)parcial / O Verdadeiro Olhar

Sem comentários: